Dia 15 - Até hoje só conheci dois uruguaios. O primeiro, ainda quando criança, era aquele coroa que vendia churros na praia da Barra. Lembro vagamente, mas parecia gente boa e o churros era uma delícia! O segundo foi o marido da Ádyla, uma amiga nossa, que também é sangue bom.
Coreanos, conheci uns três ou quatro quando fui para os states cometer um atentado terrorista e acabei me encantando pelo american way of life. Eles eram super legais e prestativos.
Dividido, resolvi torcer pela Celeste, aquela velhinha simpática do quarto andar, afinal, eles têm maior tradição no futebol e não comem cachorros, que é o melhor amigo do homem (menos do homem coreano).
Os dois times, se não são bons, mostraram-se, mais uma vez, competitivos. A verdadeira emoção da Copa começa agora, quando é matar ou morrer, tudo ou nada, quente ou frio, açúcar ou adoçante.
Os goleiros falharam dos dois lados, mas, no segundo gol, brilhou a estrela do artilheiro Cadu do BBB 10, que fez um golaço de fora da área, talvez o mais bonito da Copa até agora.
Fico feliz pelo povo uruguaio. Devem estar eufóricos por ter chegado novamente às quartas-de-final de uma Copa do Mundo. Além do que é bom garantir um pouco de tradição na fase final.
Os coreanos, coitados, levaram mais de um milhão de pessoas para assistir o jogo na praça de Seoul ou C.U., em português. Estava com pena até olhar bem pra cara deles e perceber que tratava-se do exército de clones, que foi criado pelo Murilo Benício naquela novela, O Clone.
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