DIA 1 - Acabei chegando atrasado no meu último dia de trabalho. Um trânsito filho da puta, pra variar. No caminho fiquei procurando alguma rádio que estivesse comentando algo sobre a Copa, mas o mais perto que cheguei foi uma análise sobre o layout da Shakira no show de abertura do dia anterior.
Foda-se a Shakira! A essa altura do campeonato o Drogba é muito mais gostoso do que ela. Enfim...
Cheguei quase na hora do jogo. Acabei perdendo os Bafana-Bafana dançando antes do aquecimento. Pena. Primeira grande imagem da Copa.
Nos aglomeramos na sala do Boyd, gerente gente boa que está na África. Como é da Programação, tivemos 3 TVs pra assistir a peleja. Vagabundo levou as vuvuzelas pra lá e vez por outra eu tocava o berrante.
O jogo foi bom. Claro que, tecnicamente, não foi. Os jogadores estavam visivelmente nervosos e nós também. O México foi bem superior no primeiro tempo, apesar de ter se mostrado frágil em todos os setores. O Giovani dos Santos é o único bom de bola, assim como o Pienaar é o único da África. O Giovani jogou, o Pienaar não.
O Kiko, técnico brasileiro dos Bafana, acabou premiado num contra-ataque fulminante que resultou num pombo sem asa do rastafári que eu tava criticando até então, o tal do Tchalalalalalala.
Explodimos no gol! Claro que estávamos torcendo pelos anfitriões, mas o time é muito fraco e acabou sofrendo o empate numa linha burra de impedimento, coisa que o Parreira adora fazer. Rafa Marquez, foi quem acertou a canelada no gol.
No finalzinho, o negão centro-avante (que também jogou bem e deu o passe de primeira pro gol) ainda acertou uma bola no pé da trave.
Ficou bom pros dois times, que são umas merdas. A Copa começou, isso que importa.
No bolão: México 1 x 0 África. Foi pertinente pelo que aconteceu em campo, mas deveria ter apostado nos donos da casa.
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