Dia 14 - Estou voando e por isso perdi os 30 minutos finais da definição das últimas vagas para as oitavas-de-final.
Sequer assisti o jogo pq, no aeroporto, não há uma televisão sintonizada em canais normais, tipo Globo. É só aquela merda de: São Paulo - atrasado; Brasília - tá fudido; e por aí vai.
Mas, por incrível que pareça, acho que entende-se melhor uma partida de futebol quando ouvimos no rádio, já que nos envolvemos a cada lance. Não desviamos a atenção naquela bola que ainda está no meio-campo; ela parece quase tão emocionante quanto a que está rondado a meta do goleiro. Pelo que ouvi, ela, a bola, pouco apareceu por lá, na meta de Casillas.
O mais importante desse jogo era evitar o cruzamento (sempre no bom sentido) entre Brasil e Espanha, que acabou não acontecendo (ainda bem). Só nos veremos na final, se Felipe Melo e Gilberto Silva não derem um carrinho quando estivermos a caminho.
A Espanha, reparem, é um país criativo. Lá nasceram artistas como Dali, Picasso, Miró... Sem falar nas delícias da culinária espanhola: paella, quesos, tortilla de patata, Penélope Cruz...
Surpreende que um povo tão inteligente e sensível (veja o exemplo do zagueiro Piqué, que é muito sensível) ainda tenha aquela mania escrota de touradas. Mas, como brasileiro, não posso falar muito, já que também maltratamos esta espécie com a festa do Boi Bumbá, quando a Fafá de Belém lidera um ritual de tortura esfregando os peitos nos ouvidos dos pobres animais.
O fato é que a classificação da Espanha como primeira do grupo faz bem à Copa. Importante que as grandes seleções só se enfrentem mais pra frente.
A Fúria espanhola enfrentará Portugal. Clássico interessante. Vence quem tiver escravizado mais índios.
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